segunda-feira, 13 de abril de 2009

Onde está Amélia? Sammy: tem Amy no meu nome...

Amélia que era mulher de verdade...
Ai, que saudades da Amy.
Como pode, mulheres leitoras do Blog, permitirem que a Amy sumisse?
Por que raios os desejos de independência feminina precisavam acabar com a Amy nossa de cada dia?
Por que, meninos do Blog, vocês permitem que o machismo deturpe a Amy, a ponto de envergonhá-los sobre o fato de que vocês amam a Amy?
Todos nós tivemos uma Amy na nossa vida. E todo mundo ama a Amy, entonces, pessoas amadas: ressucitem a Amy, por favor!!!!!
Quem disse que é vergonha gostar de limpar a casa, gostar e saber cozinhar, cuidar de crianças, cuidar do jardim, cuidar do marido, do namorado, fazer chá para servir a uma amiga e ouvir seus lamentos? Costurar um botão, fazer um bolo gostoso. Deixar roupinha do maridão arrumadinha? Quem disse que a Amy deprecia a mulher? Quem disse que a Amy não pode ser vaidosa, linda e cheirosa e trabalhar fora e fazer essas pequenas coisinhas sem jogar na cara do marido ou namorado: olha como eu me sacrifico, faço tudo sozinha...
A Amy da minha vida foi minha avó. Com ela aprendi o valor de ser Amy. De aprender crochê em palitos de fósforo. Limpar a casa e ter a cor de esmalte mais linda nas unhas impecáveis: Zazá, da Colorama.
Na escola tive formação de Amy, na sétima série, aos 13 anos, numa disciplina chamada Técnicas Domésticas: ter aulas de etiqueta, saber montar cardápios, dobrar guardanapos, puericultura - cuidados com o bebê, costuras simples, barras de calça, bainhas, cerzir. Prender botões de 1, 2 ou 4 furos. Ponto Cruz. Ponto Russo. Pintura. Trocar resistência do chuveiro. Primeiros socorros. Jardinagem. Carpintaria. Manicure e pedicure. Maquiagem. Massagem. Orçamento doméstico. Culinária... Legal que os meninos participavam igualmente. Pois deveriam ser bons maridos e nós boas esposas. A professora Laura dava nota pelo cardeno. Meu caderno era lindo. Um álbum de Amy. Tudo anotado. Tudo colado. Cada dobra de guardanapo montadinha e colada no caderno-álbum. Assim como os modelos de pontos de crochê - que eu era exemplar, pois aprendi crochê com 6 anos, nos palitos de fósforo, lembram?
Sammy achava lindo ser Amy. O pai de Sammy reclamava que a mãe de Sammy não era Amy. Ela era confusa. As vezes era outras não. A mãe de Sammy não era Amy, quando por exemplo, Sammy era Amy e cuidava da irmãzinha, arrumava a casa e só podia brincar quando tudo estivesse pronto. A mãe de Sammy aprendeu a cozinhar bem depois de casada. O pai de Sammy sabia, pois era "italiano da colônia". O pai de Sammy também ensinou que Sammy precisava ser Amy. E com muito orgulho Sammy-Amy faz hoje a polenta legítima que aprendeu com o pai. E sabe escolher e apreciar vinhos.
Com muito orgulho Sammy-Amy, aos 11 anos foi ajudar a vizinha a fazer um bolo, que a vizinha de 26 não sabia. Sammy-Amy sentiu-se uma mulher de verdade. E assim Sammy é Amy até hoje. Odeia programas de TV, mas se estão passando uma receita, ou um truque doméstico, Sammy, ou melhor a Amy, para para prestar atenção.
As pessoas as vezes criticam, mas Sammy não é a Amy do samba de Mario Lago e Ataulfo Alves. Porque aquela Amélia, não tinha a menor vaidade. E Sammy é uma Amy vaidosa. Amy que limpa a casa com salto alto e delineador. Que não usa luvas para lavar a louça, mas que aproveita o tempo de mão na água para depois de tudo, dar uma lixadinha, cortar a cúticula e pintar.
Que faz tudo rapidinho, com eficiência e eficácia, para sobrar tempo às suas coisinhas, que inclui: trabalhar, esfoliar a pele com mel, ler um bom livro, brincar com crianças. Fazer geléia de morangos e hortelã. Namorar...rsrsrsrsrs.
Sammy, como diriam os "antigos" é uma mulher para casar... (e casou mesmo, duas vezes...).
Sem essa de dizer que para ser Amy, devemos ser servis, submissas e sem estudar.
Escutem, pessoas: É possível ser Amy sem ser Neura da Limpeza. É possível ser Amy, sem ser uma mulher assexuada, que não tem tempo para o marido, que trabalhou tanto que acabaou com o tesão (mulher?!!). É possível ser Amy trabalhando fora, sim.
Para as mais "feministas", pensem em ser Amy como ter um poder. Um poder de agregar ao seu redor a família, com sua paciência de boa Amy, suas comidinhas, seus agrados, seu sorriso e seu prazer em saber que quem você ama vê a sua Amyce como ato de amor.
Ser matriarca. Ai que tudo! Adoro isso. Faz parte de minhas heranças tribais celtas. Ser a Soberana, a Sacerdotiza, a Mulher plena: mãe, irmã, amante.
Deixar a Amy aparecer é deixar a natureza feminina transbordar. Alguém (padre, no mínimo) deve ter separado a natureza feminina em: mulheres destras (Amy) e mulheres sinistras (objetos sexuais). A Maldita mania de 8 ou 80. Por isso a pobre Amy Whinehouse está desse jeito. Deixou de ser Amy, para ser Whinehouse, Cocahouse, Crackhouse - qualquer coisa Drugshouse.
Oras, eu não aceito isso. Sou Amy Vaidosa. Amy Ambidestra, literalmente.
Amy que sonhava em ser militar.
Amy como a Amelia Earhart, da foto: uma mulher de verdade, cheia de vaidade.
Acessem o link dela (no nome, viventes, sempre no nome...rsrs) e saibam mais sobre essa mulher maravilhosa que ninguém sabe onde foi parar.
Entonces: encontrem a Amy, por favor!

Beijocas da Amy, ops, Sammy, com sabor de Geléia de Morango com Hortelã, torta de chocolate e cheirinho de lírios de jardim com alecrim e amaciante de roupas!!!!



Nenhum comentário:

Postar um comentário