domingo, 19 de abril de 2009

Minha tribo: humanidade. Minha pátria: Planeta Terra.



"Reloj de campanas, tócame las horas, para que despierten las mujeres todas. Porque si despiertan todas las mujeres irán recobrando, sus grandes poderes. Reloj de campanas, tócame de prisa, para que despierten las sacerdotisas. La que lleva el aire, la que lleva el agua, la que lleva ofrendas a la pacha mama. La que lleva el fuego nuestra madre tierra, que eso necesita la mujer guerrera. Reloj de campanas, tócame las horas, para que despierten las mujeres todas. Porque nuestra Tierra, Gaia, necesita, que canten y bailen al son de la risa"

Hoje, dia 19 de abril, Dia do Índio, chuvoso e frio de outono gaúcho.
Abro esse post com uma canção, recebida da Nati, menina bruxônica linda, que se encontra no México.
Nesse dia de índio, Sammy pensou, pensou muito sobre esse lado tribal de Sammy, tão forte e tão presente.
O lado Tribal que faz Sammy gostar de ser matriarca, de ser bruxa, de valorizar a Grande Mãe. De ser mulher plena, com seus ideais.
Ao mesmo tempo que Sammy é Tribal, e como disse o amigo Ivan: estilo galinha que gosta de seus pintinhos embaixo das asas. Sammy nunca fica sozinha, porque a tribo de Sammy é global.
Sammy tem tribo onde for. Seja aqui, seja fora do Brasil. Sammy encontra pouso, encontra acolhida, acolhe também onde quer que vá.
É tão maravilhoso isso. Reconhecer-se como parte de tudo e de todos.
Na Sexta trabalhei bastante, e deu tempo de visitar uma amiga bruxônica, que mora perto da Jana. A Fátima, lindona, descendente de egípcios e com um pé na Jordânia (ou seria Palestina?).
Tomamos café: Sammy, Bruna, Jana e Fátima. Íamos fazer a vacina da febre amarela. Essa cidade está terrivelmente apocalíptica, parece que as pragas do Egito vieram para cá. Ou seria Murphy? Pois bem: Murphy entrou em cena e vacina somente na segunda. Sammy não vai fazer. Azar essa tal de febre amarela silvestre. O Lindão/Bonitão/Tudão também disse que não vai fazer, pois não fica doente e não toma nem aspirina há uns dois anos. Em fim, o chá com minha amiga bruxônica foi "ótemo". Recebemos visita da vigilância sanitária. Sim, tem foco de raiva no bairro da Jana. (Ainda bem que não moro mais lá. rsrsrsrs).
Mico da Jana: Sair correndo da cozinha gritando aos moços da vacina da raiva: eu preciso de vacina. Sim, pessoas, ela fez isso. Achamos que ela tinha "achado" que era vacina da febre amarela, mas não, ela queria vacinas para os cachorros dela.
Os rapazes tomaram café com a gente e sairam. Levamos Jana em casa para aplicar a vacina.
A noite ensaio de coral, jantar com a Namu Bruna e com o Lindo Tudo.
Sammy se divertiu muito. Precisava, pois meu lado workaholic está a mil. Noite lindona, matei saudades do Lindão que estava fora. Por isso pularemos para sábado a tarde.
Apartamento de Bruna. Lindo Tudo deixa Sammy lá a tarde. (Desculpa não te ajudar de manhã, Namu, mas foi por uma causa estilo Tudão, você entende, né?).
Jantamos camarão lá. Gente eu não sirvo para descascar camarão, "disculpa" Namu Bruna. Em compensação brinquei um montão com o Pedrinho. A noite: jantar no apartamento de Bruna. Convidados: Jana e Thiago, Sammy (Lindão não pode ir, ainda bem, porque ia passar fome. Fora o camarão, o resto do cardápio era composto de coisas que nascem de plantas, ou seja, nada que ele coma), Nelci e Neusa.
Hoje, o programa de Sammy foi visitar a I Feira Internacional de Artesanato de Caxias do Sul/RS - Mãos da Terra.
Entonces, vai Sammy feliz de irmã da Menina Júlia. Bem isso: Sammy, Menina Júlia, Neide e Sadi pais de Menina Júlia e pais emprestados de Sammy, que hoje tinha no máximo 17 anos. rsrsrsrs. Comentário de Menina Júlia: Vamos, eu preciso de uma companhia adolescente para visitar a feira.... rsrsrsrs.
E lá vamos nós, de trancinhas, brinco de penas, pulseiras, coisa hippie, bem tribal e máquina fotográfica.
A feira estava muito bonita, bem organizada. A população estava em massa. Os estantes continham os nomes dos países de origem. O estante predileto foi o da Guatemala, com bolsas lindas bordadas. E pasmem: o da Rússsia. Ahhh, aquelas bonequinhas, caixinhas de ícones com iluminuras douradas. Miniaturas, ovos de cristal. Momento dramático: Sammy pergunta o que era algo parecido com uma arma e uma colher. O moço responde: 10! Sammy percebe: ele não entende português. Menina percebe que o Russo falava inglês. Sammy pede em Inglês e ele responde metade em inglês, metade em italiano....rsrsrsrsrs.
Pausa dramática 2: Sammy se encanta por uma pulseira de madrepérolas do estante cubano. O moço cubano fala em espanhol com Sammy. Sammy entendeu tudo, e avisa que hoje está apenas olhando. O moço cubano pede para Sammy voltar, comprar outra coisa que leva a pulseira de brinde. Sammy diz que volta.
Pausa dramática 3: Os pais de Menina Júlia se perdem de nós. Azar. Na saída a gente acha eles... rsrsrs.
Pausa dramática 4: Sammy esquece o dinheiro em casa e perde de comprar um casaco Mexicano de lã lindo com um Lobo em Jackard.
Pausa dramática 5: Sammy e Menina Júlia precisavam de uns 500 reais para comprar tudo de lindo que viram, no entanto, quem manda na cabeça de Sammy é o cérebro. Não podemos gastar, não vamos gastar. Vamos olhar e se divertir.
Resultado: Murphy apareceu por lá, quando íamos comprar fondue de chocolate com morangos. A moça chega a nós, dizendo; meninas o morango acabou de acabar. Isso mesmo: os morangos não apenas acabaram, como acabaram de acabar bem na nossa vez de comprar. Não é pleonasmo. É Murphy!
As fotos ficaram legais demais. O colorido das peças, aliados ao bom humor sarcástico de Sammy e Menina Júlia, deixaram um dia chuvoso que teria tudo para ser um programa de índio, como um dia maravilhoso de índio.
Pausa dramática: Na entrada do Pavilhão de eventos, na rampa, Sammy jura que o chão tremeu. Foi como se tivessem empurrado o chão para cima. Falei e ninguém notou. De repente fez novamente. E, novamente ninguém notou. Dentro do espaço da feira, uma senhora Guatemalteca me informa que sentiu diversos tremores durante a feira, e que, inclusive, as demais colegas somente acreditaram quando viram os brincos chacoalhando nos estantes.
Entonces, fica o alerta de Sammy: Pavilhões da festa Nacional da Uva estão com o chão tremendo. Isso faz lembrar que o local fica exatamente na área onde ocorreu o último tremor de terra da cidade, que foi notícia nacional.
Nessa foto, eu e Menina Julia de trancinhas, felizes na fila do Fondue de Chocolate e Morangos, que acabou na nossa vez de comprar...
Abaixo: Neide e Sadi, Pappys de Júlia e da Menina Amanda, que não foi junto porque é madrinha de um bebê. Aqui temos a tradição de batizar os bebês em casa, e depois se batiza na Igreja com toda a cerimônia.
Assim, Menina Amanda é Madrinha de Casa. Capisce?



Aqui a menina Júlia está de chapeuzinho.
A dona do estante fez careta, ao ver a gente experimentando coisas.
Mas a foto saiu legal...
Abaixo,pratos decorados do estante da Turquia e cristais de Istambul.





































Pulseiras e Bolsinhas Guatemaltecas.
Abaixo: Eu com vestido da Indonésia (foto torta da Menina Júlia) e a Zebrinha Heavy Metal da África.
A todos, uma excelente segunda, termino esse post trabalhando.
Beijusssssssssssss....