sábado, 27 de junho de 2009

Momento Super Inside Myself


Mais um dia no Diário de Sammy. Sábado. Dia de... descansar!!!! Pois bem, limpei minha casinha - lembrando que Sammy tem um gene Amélia - trabalhei um pouco, fiz ligações telefônicas necessárias, dei dengo pro Max Ledge que estava histérico de saudade. Depois cuidei de euzinha. Hidratante de cabelo, esfoliação, pedicure, máscara corporal de mel... Uhuuuuu!!!! Sammy lindonaaaaa!!!!
A trilha sonora foi algo em torno de: Aerosmith, Nightwish, Mozart, Frank Sinatra, intercalados com alguns momentos célticos. Tudo em ordem, Sammy descobre que sua mecha de cabelos brancos está mais linda do que nunca, resolve apenas curtir o silêncio...
Sim, amigos de Sammy. Sammy sente muita falta de falar consigo mesma e ouvir o som da própria voz em meio a nossa corrida diária de trabalho, grana, contas, grana, trabalho.
Estive pensando sobre isso no momento Super Inside Myself. Cheguei a uma conclusão favorável: nessa existência, certamente um aprendizado eu tive. Aprendi a olhar as coisas de modo sóbrio. Um desligar-se sem se desprender. Entendem o que falo?
Falo de como nós todos temos milhões de coisas e problemas. De como a tal da crise bateu à nossa porta, aos nossos bolsos, e no meu caso, aos meus vinhos prediletos... E que podemos e devemos nos desligar disso.
OHHH Sammy, que irresponsável... Poderá alguém dizer.
Mas eu afirmo em bom e velho gauchês: isso é uma baita responsabilidade. Pois para entender o problema e encontrar as soluções, temos que nos afastar dele. Olhá-lo de forma arrogante, fria, calculista. Estilo Dr. House, sabem?
Abandoná-lo por momentos, para não nos saturarmos em crises de ansiedade. Abandoná-lo por momentos para voltarmos a ele mais dispostos e mais analíticos. Abandoná-lo por momentos para termos a certeza de que o nosso problema não é o centro do universo, e que a vida continua a acontecer sem a nossa presença, pois agimos como meros expectadores por estarmos preocupados demais com os problemas umbilicais que carregamos.
Abandoná-lo por momentos para perceber que ele não é problema, a gente que está ficando em crise, tendo pitis que não levam a lugar nenhum.
Abandoná-lo por momentos para encontrar e aceitar as soluções. Sim, um problema tem muitas soluções. E como disse um grande amigo: sempre existem 5 saídas...
Quem não faz isso entra em looping, adoece, não resolve "pouha" nenhuma, e ainda irrita o resto do povo que quer ajudar.
Uma atitude sensata.
Adoro batalhas.
Assim vejo-me hoje: Olhando o campo de batalha e fazendo um balanço entre mortos e feridos. Entre o que precisa ser reconstruído, de que forma. Aguardo os reforços. reforço a armadura.
Enterrando os mortos.
Plantando grãos.
Recomeçando mais uma vez.
Não pensando nos problemas, e sim nas soluções a eles.
Lindona, bruxônica, feliz e...
Indo para um Jantar na casa da Prima Su, a mais recente Menina Almodóvar...

Bjks da Sammy, sacerdotiza de Morrigan.

PS: Não adianta dizerem que concordam comigo se na "atitude" continuam uns manés dando com a cabeça na parede, dando murro em ponta de faca e gemendo e chorando no vale de lágrimas....





quinta-feira, 25 de junho de 2009

Filosofias de Sammy: Paixão, Raiva e Amor

A Paixão, assim como a Raiva são dois sentimentos mal interpretados. Duas forças motivadoras do ser humano associadas à irracionalidade, à impulsividade, à impetuosidade, à destruição.
Há quem fale de Amor e fale de Paixão, como coisas distintas. Como se o Amor fosse superior à Paixão. Como se ele, o Amor, fosse mais nobre.
A Paixão fica num segundo plano, como algo que somente os "inferiores" sentissem.
Ora, precisamos desmistificar isso.
Urgente.
Para Ontem.
Paixão é uma força que nos motiva. Amor é algo que vem de nós e que poucos são capazes de entender. Separam o Amor em formas de Amor, mas Amor é simplesmente Amor. Sem essa de Amor de Filho, Amor de Pai, Amor de Amigo, Amor de Irmão, Amor de Homem, Amor de Mulher. Amor é Amor. Ou se ama, ou não se ama. E, voltando a mesma tecla, quem não se ama, não ama ninguém.
Sobre a Paixão. Quem vive sem Paixão morre. Precisamos constantemente estar apaixonados. A Paixão é uma força nada irracional. Ela é vida. Quando estou apaixonada sinto-me nadando num rio de magma, sinto energia, força, vitalidade e vontade de viver plenamente, vontade de buscar todo o meu potencial. Em suma: Paixão é uma alavanca, uma "carga de nitro", um "elixir de felicidade", que a tudo empolga. Ela é o começo do primeiro Ato de qualquer situação. De onde já temos a exata noção do que vai nos esperar e das possibilidades a seguir. Só fica cego pela paixão quem não entende seu real papel em nossas vidas: motivar e renascer.
Sobre a Raiva. Quem vive sem Raiva também morre. A Raiva é necessária para obrigar-nos a reagir. Ela deve ser útil, ao mostrar o que está errado conosco ou com as situações em que vivemos. Como força destruidora, se bem canalizada, atua como a morte: destruindo o velho para dar lugar ao novo.

Segue nesse post texto de uma pessoa especial:

NASCIMENTO E MORTE DE UMA PAIXÃO

"Onde nascem as paixões? Quem pode saber ao certo? Surgem de repente, como que do nada. Talvez a partir de um olhar, de um gesto, de um respirar de perfume. Ou, quem sabe, de um toque, um gostar, um ouvir, um querer, um pensar. Surgem como fogo, do ar. Inflamam-se altas e fortes e belas. E destruidoras e vorazes como só o fogo pode ser.

Como morrem as paixões? Isso se sabe. Morrem de inanição. De falta de alimento, pura e simplesmente. Abandonadas, deixadas ao acaso. Morrem de fome e frio, longe do calor dos braços da pessoa amada, longe dos carinhos, das palavras, do olhar de desejo. Não é distância ou tempo o que mata a paixão, mas a indiferença do ser amado. A pura e simples negativa em alimentar a paixão com o cuidado de que ela necessita para sobreviver.

Nem precisaria muito. Bastaria apenas um olhar lascivo, um toque carinhoso, um beijo ardente, uma palavra de amor e desejo. A paixão se mantém com pouco. Mas não se mantém no nada. Não é lógica matemática. Um mais um são dois, mas um mais zero não é um, é zero. Não há. Acaba. Não se pode amar sozinho, por mais poeticamente atraente que essa idéia possa parecer. Amor é de dois. Senão, é morte. A morte da paixão, ainda que não do coração, que, inquieto, mal se recupera de um trauma e já sai à busca de outra aventura.

Onde vivem as paixões? No coração humano. E ali elas crescem, florescem, minguam e morrem. Palco tão pequeno para tão grandioso espetáculo! Espetáculo de vida, pois a vida é feita de paixões. E quem não as permitiu nascer e morrer em si não pode realmente dizer que tenha vivido ao passar por esta esfera da existência." (Paulo Ferretti)

Beijocas da Sammy, bruxônica e apaixonante.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Ananta de Poa: uma fábula contemporânea.


As meninas almodóvar desse blog são excelentes cronistas. O último e-mail de Aninha de Poa merece espaço nesse Blog. Ao final, Sammy deixa seu breve comentário, esperando que os leitores fiéis também comentem.

Capítulo Final
Oi meninas!
Sei que é redundante esse "título" p/ o e-mail, mas eu acho que sou, ou uma pessoa teimosa, ou uma anta...
Obviamente não teria outra coisa p/ falar a não ser do "henergúmeno" do Artur...
Sim, houve cenas dos próximos capítulos...
Melhor dizendo: do penúltimo capítulo...
O penúltimo capítulo geralmente é o mais esclarecedor, mais emocionante e mais esperançoso dos capítulos, enfim, o meu não podia ser diferente.
Se tiverem paciência, aqui vai mais uma historinha p/ boi dormir:
A personagem "Ananta" (Ana + anta, claro), pensava que jamais veria ou ouviria falar do Rei Antur (óbvio, se a "princesinha" é uma anta, seu reizinho não poderia ser diferente), então, numa bela tarde de sexta-feira, quando ela já começava a enxergar as coisas de uma perspectiva menos bitolada, e depois de uma estranha consulta com o belo missionário Gustav-maravilhoviski, Ananta abre a bolsa p/ pegar seus sais Free One (p/ relaxar, é claro!) e descobre uma ligação perdida em seu telefone móvel....
(pausa dramática)
Olha.
E quase não acreditando no que vê, distingue o nome Antur na tela de seu telefone móvel.
Ligo de volta?
Não ligo?
Que se dane, o que ele quer comigo?
Milhões de pensamentos orbitam a cabeça da pobre Ananta...
Ela prefere deixar as coisas como estão.
Não retorna a ligação.
Entra na sua carruagem Linha T5, Praia de Belas e deixa os pensamentos vagarem...
No corredor de seu castelo, nova ligação.
Dessa vez ela decide atender, afinal: ELE tentou DENOVO.
Comentários frívolos, muitos "como está" daqui e dali, Ananta quase vomita as palavras: "vi que tu me ligou antes, sobre o que era?"
Antur diz estar com saudades, diz querer vê-la e pergunta se pode passar em seu castelo ainda naquela noite...
Ananta pondera.
Diria ela que sim?
Diria ela que ele devesse ir p/ diabo que o carregue?
Grande tentação...
Depois de mais uma pausa dramática, Ananta responde:
"Seria bom, mas hoje estou muito cansada, cheguei agora ao meu castelo, só penso em tirar os sapatos e descansar...
Irá ficar no reino nesse final de semana?"
Antur, responde que sim.
Ananta sugere:
"Então, poderíamos combinar algo p/ amanhã."
Antur responde, um tanto decepcionado, que sim, que seria muito bom.
Ananta sente a frustração na voz de Antur e implicante, remenda:
"Essa tua frase não me foi muito convincente"
Obs.: Será que esse foi um momento "Mãe Dinah" de Anata?
Mesmo com o atraso dos Correios em enviar sua bola de cristal, Ananta teve uma premunição...
O Rei Antur confessa não saber lidar com decepções e diz que irá respeitar o desejo de Ananta, prometendo telefonar no dia seguinte para combinarem o que fariam à noite...
Mais alguns bléblés, Ananta desliga e se pôem a pensar nos inúmeros porquês daquela ligação repentina...
E num momento Scarlett Ohara, decide pensar sobre isso "amanhã"...
O amanhã chega e Ananta, agora mais empolgada com a perspectiva da noite vindoura, sente-se impulsionada a embelezar-se p/ seu reizinho.
Faz pé, mão, depilção, encharca o corpo de hidratante e, vejam só, faz chapinha nos cabelos, afinal, Antur nunca a vira de cabelos lisos e isso, pensou ela, poderia ser um "a mais" na noite.
Passa a manhã, passa a tarde, a noite chega com todo seu esplendor, o clima é perfeito (nem muito quente, nem muito frio), o relógio é inimigo, então Ananta decide sair e comprar mais sais Free One.
No passeio, pelo seu reino, Ananta percebe muitos súditos fréneticos, andando em bandos, vestindo armaduras do Grêmio e indo em direção a grande arena do Olímpico que fica nas redondezas de seu reinado.
Chega devolta a seu castelo e imediatamente liga seu oráculo Google em busca de informações.
Constata, quase estarrecida, que haveria um duelo na arena do Olímpico.
Como dois mais dois são quatro, Antur mais Grêmio é igual a: NADA DE SAIDA À NOITE!
Em posse de seu telefone móvel e de uma imensa gana, Ananta faz a fatídica ligação.
"Oi, Antur, aqui é a Ananta."
"Oi Ananta" Diz Antur, porém leia-se: "ai meu Deus, esqueci dela!"
Ananta, com pouca ou nenhuma paciência se adianta:
"Lembrei que hoje tem jogo, então liguei p/ confirmar se o nosso encontro será desmarcado."
Antur:
"Ananta, estou no Olímpico" (ouve-se balburdia no fundo da ligação)
Ela:
"Eu imaginei, por isso estou ligando"
Ele:
"Tu sabe, jogo é importante"
PAUSA EXTRA, SUPER, HIPER, MASTER DRAMÁTICA!
Aqui, para melhor visualizar a cena, lembre-se da cara do filme "O grito"
Ela:
"Eu sei o quanto é importante (se vc sentiu algum ar de ironia aqui saiba: vc está certo!), só queria confirmar contigo sobre o depois do jogo" (O que rolava nas entrelinhas: seu idiota, imbecil, canalha, está aqui do lado da minha casa e nem te passou pela cabeça ligar p/ me dizer que iria ao jogo? Seu pivete raquitico imbecil, poderia ter ligado, me convidado p/ ir ao jogo, me mandado p/ PQP, mas nem se quer lembrou disso, não é mesmo, cretino?!)
Antur:
"Eu não sei como vai estar o meu estado ao sair daqui. Então te mando uma mensagem depois."
Ananta:
"Ok, bom jogo, tchau"(leia-se: vai te F., tomara que esse Grêmio de M. perca de goleada e que tu tenha cirrose e fique solteirão, gordo, impotente, só conseguindo assistir futebol pela televisão porque as varizes não te deixarão ficar de pé num estádio novamente!)
Antur:
"A gente se fala depois, beijo...."
Bem, o resto Ananta não ouviu, pois ela desligou antes mesmo dele terminar a frase...
Nesse momento a nuvenzinha negra saiu de cima do carro da família Adams e se pôs sob a chapinha bem feita dos cabelos de Ananta...
Sentindo-se ridícula, enfurecida e estúpida, Ananta jogou-se as águas de sua ducha corona e ensaboou os cabelos até que voltassem a encaracolar...
Ao sair da sala de banho, verificou que seu telefone móvel informava uma mensagem recebida.
Eis-la:
"Ananta, desculpa, acho que bebi demais.
Vou para casa depois daqui.
Ligo amanhã p/ tentar remediar!"
Ananta ensaiou algumas respostas que Antur seria merecedor, porém, não responder nada acabou sendo a melhor resposta julgou ela.
O outro "amanhã", chegará tão rápido como chegou o "amanhã" de hoje.
Estaria Ananta ansiosa por mais esse amanhã?
Ou estaria ela a querer comer o fígado de Antur no café da tal manhã?
O antagonismo dessa história chega a ser sofrível...
Ananta morreu.
Antur será queimado numa fogueira.
Assim, ninguém viveu feliz p/ sempre nessa história.
Porém, ainda resta Fênix.
Que as cinzas de Ananta se transformem em algo melhor.
Todavia, no momento só restam cinzas...
Um mundo cinza, sentimentos cinzas, gosto de cinza na boca, cinzas...
O belo missionário, Gustav-maravilhoviski, disse, em sua última sessão, ao deparar-se com a melancolia patética de Ananta a repetir:"agora não tenho mais história alguma p/ contar"
Disse ele:
"Isso é bom, pois agora, finalmente, tu estás livre para permitir novas histórias"
Que assim seja, belo missionário...
Ficaremos torcendo por Ananta, esperando que ela ressurja das cinzas em que se encontra e que venha a nos contar novas e belas histórias...
Contudo, histórias alegres, a começar por seu nome, que após a época das cinzas, há de vir diferente, assim como a protagonista desse conto...
Fim do penúltimo-último capítulo"

Sammy diz:

NEM EU ESCREVRIA MELHOR... POSSO POSTAR NO BLOG??? ESSE CONTO ESTÁ fantástico!!!!!!!!

Aninha de Poa diz:

Ah tá...

P/ me dar conselho, passar a mão na minha cabeça, ou me dizer algumas verdades NADA né?!

Escrevi esse "conto", pois precisei recorrer ao "chiste" p/ conseguir levar a coisa de maneira mais leve...

Ainda não sei quanto ao Artur.

Volta e meia penso que estou sento meio impaciente com ele, mas convenhamos...

Amiiiiiiiiigaaaaa, eu tava de chapiiiiiinhaaaaa, esperando por ele!

Eu precisava fazê-lo se sentir um pouco mal também...

Por isso agi daquela maneira no domingo...

Enfim, quanto ao "conto", depois de ter posto tudo p/ fora, achei até divertido...

hehehehe...

Ficou bonitinho, né?!

Almadóvar me entenderia, certo!

Quanto a postar... que se dane... tá no inferno, abraça o capeta!

Pode postar se quiser...

Mas, além disso, ÍSSO É TUDO O QUE TU TENS P/ ME FALAR????????????


Sammy diz:

a) Isso é coisa de Murphy.

b) Ficaria legal substituir ARTUR por ANTUR, a anta é ele.

c) Observei um ato falho na crônica, quando você refere-se ao Artur como Antur, bem no início.

d) POR COISAS COMO ESSA QUE SAMMY TORCE PARA O BOCA JUNIORS... VIVA L12!!!!!!!!!

e) Para piorar o Artur poderia ser um Argentinoantur Tudão y Sien Noción ....



Beijos e prometo voltar em breve com muita coisa boa....


Sammy.

Uma das princesas Disney, ou melhor, Almodóvar....